Entretanto, apesar do volume histórico de recursos, grande parte das entregas realizadas neste primeiro semestre tem origem em ações, projetos e compras da gestão do ex-prefeito Jeferson Tomazoni (2021-2024). Equipamentos, veículos e obras que só agora chegam à população foram frutos de planejamento, economia e responsabilidade implementadas ainda no mandato anterior.

Entregas herdadas, mas ainda essenciais:

• Caminhão Higienizador de Containers de Lixo (entregue ao SAAE em fevereiro)
• Ambulância UTI Neonatal (entregue ao Hospital Municipal em abril)
• Van para transporte de idosos da Associação Unidos da Feliz Idade (entregue em junho)

São entregas importantes, mas que carregam uma pergunta incômoda: com toda a arrecadação recorde que já entra em 2025, por que os benefícios diretos à população ainda são reflexo do passado?

Obras que já estavam no papel

Além dos equipamentos, diversas obras de infraestrutura estão previstas para serem executadas ainda este ano — todas planejadas, estruturadas e articuladas junto ao Governo do Estado pela antiga administração, dentro do programa MS Ativo.

• Pavimentação da Rua Davi Ferreira da Cunha, acesso à antiga Escola Agrícola e à MS-430
• Asfaltamento da Rua Coronel Freitas e região
• Acesso pavimentado ao Núcleo Industrial Norte
• Pavimentação nas Ruas Seriema e Palmeiras, que dão acesso ao antigo Lixão
• Extensão asfaltada das avenidas São Francisco e Alagoas, no São Cristóvão
• Pavimentação da pista do Aeroporto Municipal

Esses projetos estão prestes a sair do papel, mas vale lembrar: foram elaborados, orçados e articulados pela gestão passada, exigindo agora apenas ajustes técnicos e os devidos processos licitatórios.

Dinheiro tem. E agora?

Com mais dinheiro em caixa do que nunca, o que a população espera da atual gestão é claro: resultados à altura da arrecadação. Afinal, não se governa apenas com discursos — mas com entregas, planejamento e responsabilidade.

Enquanto a atual administração inicia seu segundo semestre, a população observa, compara e cobra. E a cobrança vem de todos os lados — inclusive daqueles que já contribuíram para construir um São Gabriel mais forte, estruturado e respeitado.